Sem previsão de chuva, Defesa Civil alerta para riscos do tempo seco
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Sem previsão de chuva, Defesa Civil alerta para riscos do tempo seco
Ontem, a cidade entrou em Estado de Alerta devido à baixa umidade que chegou a 16% durante a tarde, segundo a Defesa Civil

Campinas terá mais uma semana de tempo seco e de quedas na Umidade Relativa do Ar. Ontem, a cidade entrou em Estado de Alerta devido à baixa umidade que chegou a 16% durante a tarde, segundo a Defesa Civil. O Estado de Alerta é decretado quando a faixa vai de 12% a 20%. Como não há previsão de chuva, a Umidade Relativa do Ar deve, mais uma vez, despencar na cidade durante a tarde desta segunda-feira (16). Hoje a máxima deve atingir 29ºC, a mais alta neste mês de julho. Outro risco nessa época do ano, período de estiagem, são as queimadas. 

Campinas está a mais de três meses sem chuva considerável. A última que somou 27 milímetros ocorreu no dia 4 de abril. De lá pra cá, a cidade não registrou volumes consideráveis de chuva. Até a próxima sexta-feira não há previsão de chuva por aqui.  
 
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Segundo meteorologistas, durante o período de Inverno, é comum a umidade ficar baixa, devido à persistência de massas de ar seco, e as frentes frias têm dificuldade em avançar sobre o Sudeste. Eles explicam que essa situação acaba por trazer mais um agravante para a saúde das pessoas, a qualidade do ar piora muito na persistência do tempo firme. Principalmente sobre os grandes centros urbanos, como Campinas, onde muitos poluentes são lançados diariamente na atmosfera.  

Para quem espera uma melhoria na qualidade do ar ao longo dos próximos dias, a previsão não ajuda. O ar seco ainda persiste sobre a região mantendo os poluentes concentrados próximos à superfície.  

Somente no fim do mês de julho, há a possibilidade do rompimento do bloqueio atmosférico que deve favorecer a melhoria do ar. 

A recomendação é para que as pessoas evitem exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h, além de aglomerações em ambientes fechados. Para reduzir os efeitos provocados pelo "tempo seco", a Defesa Civil aconselha o uso de soro fisiológico para olhos e narinas. 

SEMESTRE DE SECA  

Os seis primeiros meses deste ano foi o segundo período mais seco da história de Campinas segundo os registros feitos pelo Cepagri desde que começaram as medições do centro em 1989. De janeiro a junho choveu apenas 467,6 milímetros, enquanto que a média esperada para o período é de 815,8 mm, ou seja, está 57% do total esperado para o período.  

Seca pior a deste ano foi registrada no primeiro semestre de 2014 com 443,4 mm, quando São Paulo sofreu com a maior crise hídrica de sua história. 
"Estamos, praticamente há três meses sem chuva volumosa. Depois de abril tivemos chuva em pequeno volume como em 20 de maio com 8,4 mm e depois em 8 de junho com 8,1 mm e em 13 de junho que registrou apenas três milímetros. É muito pouco", afirmou a pesquisadora do Cepagri Ana Ávila.  

O mês de junho teve a média 10,1 milímetros de chuva. A média histórica para junho é 35,4 mm. Maio também choveu bem pouco. A média histórica para o mês é de 63mm. Este ano choveu 8,2 mm. "Esses pequenos volumes são preocupantes, só não estamos pior do que em 2014 na crise hídrica", afirmou a pesquisadora.  

Ela também disse que não há estimativa de chuva para os próximos dias. "Estamos em um período bastante seco, ainda mais por já ser uma época em que chove menos. A média histórica para julho é de 43,3 mm. Não tem como saber o que vai ser. Mas até a semana que vem, não há previsão de chuva. E vai continuar seco. A única coisa que pode mudar é uma nova frente fira que chega ao Estado na próxima semana e pode diminuir a temperatura, mas sem chuva", analisou.

Fonte: ACidade ON - Campinas

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