Com previsão de um inverno com temperaturas amenas e pouca chuva, o Circuito das Águas Paulista projeta uma temporada favorável às famílias neste ano. São esperados 2,5 milhões de turistas nas nove cidades que compõem o polo turístico, entre junho e julho. De acordo com o Cepagri, da Unicamp, as projeções são de uma estação dentro da normalidade, sem frio extremo, com mínimas de até 9ºC.
"O clima ameno favorece as viagens, principalmente com crianças, e os passeios pelos pontos turísticos das cidades, que estão bem preparadas para receber as famílias. Não é todo mundo que aprecia um frio rigoroso", destaca Edson Rodrigo, presidente do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Polo Turístico.
Rodrigo reforça que a região é propícia, por exemplo, para a compra de malhas, couro, porcelana, artesanato, entre outros produtos, além de passeios por fazendas centenárias e prática dos esportes de aventura, rurais e motorizados.
Fazem parte do Circuito os municípios de Águas de Lindoia (SP), Amparo (SP), Holambra (SP), Jaguariúna (SP), Lindoia (SP), Monte Alegre do Sul (SP), Pedreira (SP), Serra Negra (SP) e Socorro (SP).
'Zona de normalidade'
A meteorologista Ana Ávila, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri), da Unicamp, explica que o inverno de 2018 está dentro da "zona de normalidade".
"A temperatura média terá uma máxima de até 25ºC e mínima de 12ºC, com diferenciais que podem chegar até 3ºC a menos nas regiões serranas", diz.
Assim, a média em cidades como Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Lindoia, Águas de Lindoia e Socorro deve variar entre 22ºC e 9ºC.
Apesar da projeção, eventualmente os termômetros podem se aproximar de zero grau em serras e planaltos do interior do estado durante o inverno.
"Previsões são em média para o período, o que não descarta a ocorrência de dias isolados com registro de temperaturas mínimas extremas”, diz nota do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Meteorologistas explicam que, com o fim do La Niña, o mar do Pacífico Equatorial, onde acontece o fenômeno, entra em um período de neutralidade e mesmo com o La Niña em ocorrência, não seria suficiente para provocar frio intenso.
Algumas precipitações deverão ser registradas ao longo do trimestre e isso pode provocar a queda de temperatura em curtos períodos, indicam os meteorologistas.
Fonte: G1 Campinas e região