No verão com menos chuva desde 2014, valor de alimentos tem alta de até 42% em Campinas
Meteorologia
No verão com menos chuva desde 2014, valor de alimentos tem alta de até 42% em Campinas
Uso de métodos mais caros para irrigação e necessidade de trazer verduras e hortaliças de locais mais distantes têm influenciado no valor final delas.

Esse é o verão com menos chuva desde 2014 em Campinas, de acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). Um dos reflexos ocorre no preço de alguns alimentos, que tiveram aumento de até 42%.

No levantamento pluviométrico foram considerados os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. O volume esperado para o período era de 688 milímetros.
Um dos reflexos que influenciam no valor dos alimentos é que açudes estão secos em plantações de verduras e hortaliças. Dois deles estão com escassez do recurso em Joaquim Egídio, em Campinas. Esses açudes são grandes valas abertas no chão que absorvem água da chuva para deixar a terra umedecida e boa para plantar.

O engenheiro agrônomo Paulo Namur explica que, com menos chuva, os produtores precisam usar ténicas de irrigação que consomem mais energia elétrica e isso pode encarecer o valor do produto final, quando chega ao consumidor. Ele ressalta que muita chuva traz doença e estragos na plantação, mas pouca chuva interfere na qualidade, como tamanho e cor. Portanto, é necessário haver um equilíbrio.
A necessidade de trazer os produtos de locais mais distantes também levam ao encarecimento. "Devido à chuva e sol, tá muito difícil encontrar o produto aqui na região de São Paulo. Então, a gente tá buscando em Minas Gerais e trazendo com outro fornecedor. Aumenta sim [o preço]", revelou o auxiliar de gerência Walisson Gusmão.

Uma pesquisa realizada pela EPTV nos principais varejões de Campinas que compram verduras e legumes produzidos na região mostra que a couve-flor teve um aumento que varia de 32% a 42%. A alta no tomate fica entre 30% e 40% e o brócolis tem uma variação de 14% a 40%.

"O tomate tá caro. Essa bandejinha está em promoção. Eu fui ver quanto pesava pra ver se compensava. Tá [compensando]. É quase um quilo por R$ 3", contou o analista de sistemas Sergio Motoyama.

"Este [tomate] subiu bastante. Paguei R$ 5 e pouco na semana passada e antes paguei R$ 2,90", revelou outra moradora. O valor apontado na gôndola, atualmente, é de R$ 6,99.

Fonte: Jornal da EPTV 1ª Edição

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